É importante comentar que quando um indivíduo compartilha o conhecimento com outros, ele não o perde. E, é nesse sentido que tem-se a Gestão do Conhecimento., que pode ser definida como um processo sistemático de capturar, organizar e comunicar conhecimento aos membros de uma organização, permitindo que eles sejam mais produtivos em seu trabalho e na tomada de decisão (ALAVI e LEIDNER, 1999). Esse processo é baseado em práticas e tecnologias que motivem a troca de conhecimento, para que o conhecimento possa ser replicado e ampliado para ser usado em todos os pontos de ação da organização.
Fischer e Ostwaid (2001) definem a gestão do conhecimento como um processo cíclico composto de 3 atividades:
- criação do conhecimento: que é de fato a geração do conhcimento pelos membros da organização;
- integração: que se refere a colocar o novo conhecimento emum formato em que possa ser compartilhado, conectando-o ainda com o conhecimento prévio da organização; e
- disseminação: quando permite-se o acesso ao conhecimento por funcionários da empresa que necessitem aplicá-lo na prática.
Uma outra definição muito utilizada: Gestão do Conhecimento é um processo sistemático, articulado e intencional, apoiado na geração, codificação, disseminação e apropriação de conhecimentos, com o propósito de atingir a excelência organizacional.
Nesse sentido surgem os Sistemas de Informação de Apoio à Gestão do Conhecimento. E um exemplo são os Sistemas de Memória Organizacional. Uma Memória Organizacional é definida como um mecanismo de tornar o conhecimento passado disponível para tarefas atuais, permitindo que a organização aja de maneira mais efetiva. Assim, é importante que estes sistemas armazem não só os conhecimentos formalizados em manuais e procedimentos operacionais, mas também tipos mais tácitos do conhecimento, como registros de lições aprendidas e boas práticas. Lições aprendidas se referem a experiências negativas, incluindo escolhas, suas consequencias e as razões que levaram à falha, visando evitar erros semelhantes no futuro. Melhores práticas, por sua vez, documentam estórias de sucesso que espera-se repetir no futuro.
Outros exemplos são: Groupwares, Sistemas Especialistas, Sistemas de Recomendação e Portais Corporativos.
No entanto, apesar de todos os benefícios, podem ser apontados alguns desafios:
- É difícil incentivar a troca de conhecimentos, a colaboração, em ambientes que tendem à competição (que é o caso da maioria das organizações);
- O medo das pessoas de cometer erros, publicar algo errado, ou que vá de encontro com o modo de pensar de outras pessoas;
- A desconfiança de que algo antiético ou ruim seja feito com o conhecimento de alguém;
- A falta de tempo das pessoas;
- E o fato de que cada organização tem a sua peculiaridade, então a Gestão do Conhecimento deve estar de acordo, deve ser construída caso a caso.
domingo, 10 de junho de 2007
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